Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 27: [1-4], jan.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-981868

ABSTRACT

A acalasia caracteriza-se pelo aumento da pressão basal do esfíncter esofagiano inferior, com relaxamento incompleto à deglutição e aperistalse do esôfago. É o distúrbio de motilidade esofágica mais comum. Com a evolução do processo, o esôfago se dilata, originando o megaesôfago, uma alteração anatômica secundária a um distúrbio funcional. O início da sintomatologia é gradual, todos os pacientes apresentam disfagia para sólidos e a maioria apresenta graus variados de disfagia para líquidos. O diagnóstico é feito por anamnese e exame físico e confirmado por exames complementares. O tratamento, seja clínico, endoscópico ou cirúrgico, é paliativo e visa o alívio sintomático e a profilaxia das complicações. J.E.S., paciente de 48 anos, sexo masculino, relata início de disfagia para sólidos há 18 anos, com evolução gradual e progressiva da disfagia também para líquidos, quadro este associado à regurgitação e pirose, refere ainda perda ponderal significativa. Diagnosticado com acalasia há 15 anos, submetido a três abordagens endoscópicas com dilatação pneumática, evoluindo com melhora parcial do quadro, seguida de recidiva dos sintomas. Submetido à esofagocardiomiotomia com fundoplicatura videolaparoscópica à Heller-Pinotti, apresentou boa evolução pós-operatória, com regressão quase total dos sintomas, ganho ponderal e melhora expressiva na qualidade de vida. Esta opção cirúrgica em pacientes com megaesôfago avançado tem demonstrado bons resultados, com boa resolutividade em uma avaliação precoce e com menor morbimortalidade pós-operatória, postergando ou mesmo excluindo a necessidade de realização da esofagectomia, associada a maiores riscos. Consiste no procedimento cirúrgico de escolha para acalasia e apresenta resultados satisfatórios, com baixa morbimortalidade. (AU)


Achalasia is characterized by increased basal pressure of the lower esophageal sphincter, with incomplete relaxation to swallowing and nonperistalsis in the esophagus. It is the most common esophageal motility disorder. With the evolution of the process, the esophagus dilates, originating megaesophagus, an anatomical alteration secondary to a functional disorder. The onset of symptoms is gradual, with all patients presenting with dysphagia for solids and most presenting varying degrees of dysphagia for liquids. The diagnosis is made through anamnesis and physical examination and is confirmed by complementary exams. The treatment, whether clinical, endoscopic, or surgical, is palliative and has the purpose of symptomatic relief and prophylaxis of complications. J.E.S., a 48-year-old male patient, reported onset of dysphagia for solids for 18 years, with gradual and progressive evolution of dysphagia also for liquids, a condition associated with regurgitation and pyrosis. Diagnosed with achalasia for 15 years, three endoscopic approaches with pneumatic dilatation were performed, evolving with partial clinical improvement, followed by relapse of the symptoms. After undergoing laparoscopic surgery, Heller-Pinotti´s esophagocardiomyotomy with fundoplication, presented good postoperative evolution, with almost total regression of the symptoms, weight gain and significant improvement in quality of life. This surgical option in patients with advanced megaesophagus has shown good results, with good resolution in an early evaluation and with lower postoperative morbidity and mortality, postponing or even excluding the need for esophagectomy, associated with greater risks. It consists of the surgical procedure of choice for achalasia and presents satisfactory longterm results and low morbidity and mortality. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Esophageal Achalasia , Esophageal Achalasia/surgery , Laparoscopy , General Surgery , Deglutition Disorders , Fundoplication , Heller Myotomy
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 42(1): 49-55, Jan-Feb/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-746251

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the efficacy of the amniotic membrane used with polypropylene mesh against the formation of adhesions and its influence on healing. METHODS: twenty five female Wistar rats were anesthetized for creating a parietal defect in the anterior abdominal wall. Its correction was made with polypropylene mesh alone and associated with amniotic membrane. In the control group (n=11), the screen was inserted alone. In group A (n=7) we interposed the amniotic membrane between the screen and the abdominal wall. In group B, the amniotic membrane was placed on the mesh, covering it. After seven days, the animals were euthanized for macroscopic and microscopic evaluation of healing. RESULTS: adhesions were observed in all animals except one in the control group. Severe inflammation was observed in all animals in groups A and B and in three of the control group, with significant difference between them (A and B with p=0.01). Pronounced angiogenic activity was noted in one animal in the control group, six in group A and four in group B, with a significant difference between the control group and group A (p=0.002) and group B (p=0.05). The scar collagen was predominantly mature, except in five animals of the control group, with significant difference between the control group and group A (p=0.05) and group B (p=0.05). CONCLUSION: The amniotic membrane did not alter the formation of adhesions in the first postoperative week. There were also pronounced inflammation, high angiogenic activity and predominance of mature collagen fibers, regardless of the anatomical plane that it was inserted in.


OBJETIVO: Avaliar a eficácia da membrana amniótica usada com tela de polipropileno contra a formação de aderências e sua influência na cicatrização. MÉTODOS: vinte e cinco ratas Wistar foram anestesiadas para criação de um defeito parietal na parede abdominal anterior. Sua correção foi feita com tela de polipropileno isolada e associada à membrana amniótica. No grupo Controle (n=11), a tela foi inserida isoladamente intra abdominal. No grupo A (n=7), interpôs-se a membrana amniótica entre a tela e a parede abdominal. No grupo B, a membrana amniótica foi colocada sobre a tela, recobrindo-a. Após sete dias, os animais foram eutanasiados para avaliação macroscópica e microscópica da cicatrização. RESULTADOS: aderências foram observadas em todos os animais, exceto em um do grupo Controle. Inflamação acentuada foi observada em todos os animais dos grupos A e B e em três do grupo Controle, com diferença significativa entre eles (A e B com p=0,01). Acentuada atividade angiogênica foi notada em um animal do grupo Controle, seis do grupo A e quatro do grupo B, com diferença significativa entre o grupo Controle e os grupos A (p=0,002) e B (p=0,05). O colágeno cicatricial foi predominantemente maduro, exceto em cinco animais do grupo Controle, com diferença significativa entre o grupo Controle e os grupos A (p=0,05) e B (p=0,05). CONCLUSÃO: a presença da membrana amniótica não alterou a formação de aderências na primeira semana de pós-operatório. Associou-se à inflamação acentuada, elevada atividade angiogênica e predomínio de fibras colágenas maduras, independente do plano anatômico em que foi inserida.


Subject(s)
Humans , Abdominal Wall , Amnion , Collagen , Rats , Tissue Adhesions
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 23(3)jul.-set. 2013.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-702907

ABSTRACT

Esta revisão objetivou a descrição da paramentação cirúrgica e suas reais necessidades. Procedimentos cirúrgicos e anestésicos tornam necessárias precauções para reduzir os riscos biológicos que ocorrem em pacientes e na equipe multiprofissional em contato com líquidos, tecidos orgânicos e agentes infecciosos em centro cirúrgico. Seu intuito é proteger pacientes e a equipe multiprofissional contra microrganismos presentes e liberados em centro cirúrgico. A paramentação cirúrgica é a troca das vestimentas rotineiras por outras adequadas, em áreas restritas ou semirrestritas do centro cirúrgico, proporcionando barreiras contra ainvasão de microrganismos. Utilizou-se a seleção de artigos publicados na MEDLINE, LILACS, PUBMED, COCHRANE LIBRARY e livros. Não existem normas de leis para o uso da paramentação cirúrgica, ficando sob a vigilância sanitária vigente em cada município e ainda às normas internas de funcionamento de cada centro cirúrgico. Constitui-se em medida eficaz na redução dos processos infecciosos pós-operatórios, mesmo com resultados contraditórios em vários estudos sobre o reconhecimento das reais fontes e formas de transmissão dos microrganismos em um centro cirúrgico.


This review focused on the description of surgical attire and its actual requisite use. Surgical and anesthetic procedures requite that precautions are taken to reduce biological risk to patients and to the multiprofessional team in contact with fluids, organic tissues and infectious agents in the surgical center. Its purpose is protecting patients and the multiprofessional team against microorganisms existing and released in the surgical center. Use of surgical attire includes the exchange of everyday clothing for more adequate pieces in restricted or semi-restricted areas in the operatingroom, thus providing barriers against the invasion of microorganisms. A selection of articles published in MEDLINE, LILACS, PUBMED, COCHRANE LIBRARY and books were used. There are no regulations in place for the use of surgical attire, and its use is controlled by each municipaltiy's health surveillance team as well as by internal rules of operation in every surgical center. It constitutes an effective measure to decrease postoperative infectious processes, even though several studies contradict with regards to the actual sources and modes of transmission of microorganisms in the operating room.


Subject(s)
Humans , /prevention & control , Cross Infection/prevention & control , Surgical Attire , Gloves, Surgical , Masks , Protective Clothing
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL